4 de abril de 2010

Bad Religion - The Process of Belief

Bad Religion - The Process of Belief (2002)

Esse cd é recomendadíssimo pra quem gosta de música alta e rápida.
O álbum parece uma virada na história da banda. Os caras já estavam na estrada desde 1980 e, com algumas mudanças na formação, mantinham-se como uma das principais bandas do cenário punk. O bad Religion lança, em média, um cd a cada dois anos, ou quase isso.
Em 1996, tinham lançado uma coletânea ao vivo, Tested (muito bom também!), com os maiores suscessos até então e algumas inéditas, além do bom The Gray Race. Em 1998, lençaram No Substance, que é bacana, nada mais do que isso. Apesar das letras inteligentes, a batida já parecia diferente, sei lá, "menos punk", digamos assim. Nada tão acelerado e nenhuma músca emplacou, nenhuma virou clássica, digamos assim. Foi um álbum que ninguém sente falta, não tocam nenhuma música em shows nem nada. Em 2000 lançaram New America, que acabou vindo na mesma linha do No Substance. Na verdade, um pouco pior ainda. O disco estava há anos-luz dos bons tempos do Bad Religion. Assim como o antecessor, nenhuma música emplacou, muitos "heys" no meio dos backings, letras com uma criticidade menor, enfim, acho que nem eles mesmos curtiram. O último grande álbum havia sido Stranger Than Fiction, de 1994, ou seja, 6 anos sem uma produção FODA.
Em 2002 parece que surgiu uma luz no fim do túnel. Primeiro, o baterista Bobby Schayer sentiu dores crônicas no ombro (parece fala de médico de jogador de futebol, credo!) e caiu fora. Penso que isso foi realmente bom. Apesar do cara ser um gordinho com cara de gente fina, parecia que tocava todas as músicas da mesma forma. No seu lugar entrou o hiperativo senhor Brooks Wackerman, que já tinha tocado no Suicidal Tendencies e no The Vandals. Hiperativo mesmo, o cara não para, cada música tem três milhões de batidas, pelo menos. Para a coisa melhorar de vez, Brett Gurewitz, ou Mr. Brett, voltou a gravar/tocar com a banda. Ele foi um dos fundadores e estava afastado desde 1996. Com a sua volta, a sonoridade mudou, assim como as letras, feitas em parceria com o vocalista Greg Graffin. Eles já haviam composto as músicas mais clássicas do Bad Relgion nos primeiros 16 anos da banda. Se não me engano ele ainda toca, mas só nos show próximos à Los Angeles e em especiais para tv ou dvd. De qualquer forma, esteve presente nos três últimos discos, muito bons. Agora, a banda tinha um baterista novo e três guitarristas.
Com esses dois reforços, novas letras e uma nova sonoridade, o Bad Religion lançou The Process fo Belief. As críticas foram mais do que positivas e os fãs que estavam meio putos com os dois lançamentos anteriores voltaram a elogiar e adorar. O que se ouvia de mais comum era que a banda tinha "voltado às origens" - letras com engajamento social e que abordavam diversas questões - do tratado de Kyoto ao ateísmo e uma melodia mais rápida, mais agressiva do que havia feito nos anos anteriores.
As três primeiras músicas - Supersonic, Prove it e Can´t stop duram, juntas, cerca de 4 minutos. As outras 11, embora levemente mais longas, tem a mesma pegada, talvez com excessão de Broken e Sorrow, um pouco mais devagares. Destined fo nothing, Materialist, Evangeline, Kyoto now seguem a linha das três primeiras. Epiphany, The defense, The lie, You don´t belong e Bored and extremely dangenous são interessantíssimas - nem tão aceleradas e extremamente inteligentes, com uma das marcas registradas da banda: backings feitos por 3 ou 4 integrantes, como se fossem cantos no fundo da música.

Aqui, o link para baixar (créditos para a comunidade Discografia - a original, postado originalmente por Spokesman e repostadopelos moderadores): 4shared.com/file/87922658/c75f6da8/Bad_Religion_-_2002_-_The_Process_of_Believe.html

Um comentário:

  1. Como confio no seu gosto, vou dar uma espiada!
    =D

    OU melhor, uma ouvida!

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