13 de julho de 2010

Toy Story 3


Toy Story 3 - EUA - 2010.

O terceiro filme da trilogia é muito bom e, mais ainda, como despedida dos brinquedos, como encerramento de uma série, de uma trilogia, ficou melhor ainda. Os produtores souberam encerrar o ciclo de Toy Story de uma maneira muito feliz, muito bem feita. Não só pela produção em si, mas pelo apelo emotivo que tem o final, emocionante e divertido.
Assim como nos dois anteriores, o bom humor reina e a quantidade de boas tiradas garantem que você nem sinta o tempo passar. Talvez crianças se assustem um pouco com algumas cenas - brinquedos com caras assassinas - e adolescentes não curtam tanto - já que as próprias personagens do filme são brinquedos antigos, digamos, que não parecem ter muita lógica nos últimos anos. Adultos, principalmente os que estão por volta dos 25, adorarão. Não só pelos brinquedos, que lembram muito a infância, mas o próprio filme, já que o primeiro saiu em 1995, quando essa geração tinha mais ou menos 10 anos.
Duas coisas me chamaram muito a atenção: a primeira cena, quando Andy brinca com seus bonecos e o filme "entra" na imaginação dele - que é muito a imaginação de um menino de 8 ou 9 anos, ficou muito perfeita mesmo, e me bateu um saudosismo forte; e a cena na qual Andy se despede dos seus brinquedos, já que ele definitivamente cresceu e vai pra faculdade. O que parece fácil e "automático" - se livrar dos brinquedos, da infância, crescer e deixar pra trás um tempo muito bom - na verdade não é. Aqueles minutos no qual ele olha pros brinquedos e diversas coisas vêm à cabeça, muito significativo, muito legal.
Enfim, recomendadíssimo! 

12 de julho de 2010

Pecados Íntimos

Pecados Íntimos - EUA - 2007 - com Kate Winslet, Patrick Wilson, Sadie Goldstein, Ty Simpkins, Jennifer Connelly, Jackie Earle Haley.

Há tempos eu estava curioso para assistir esse filme. Desde que saiu, li vários artigos que elogiavam e alguns chegaram a compará-lo com o Beleza Americana, um dos meus preferidos. Passaram os anos, a curiosidade continuou, mas nunca havia parado para alugar ou comprar, então na semana passada assisti. Talvez minha expectativa sobre a trama tenha atrapalhado, mas não achei a história tão boa, tão consistente como parecia.
Tudo se passa em um subúrbio americano, local pacato, onde donas de casa levam suas crianças para brincar no parquinho. Nesse lugar comentam sobre a vida alheia e desenvolvem uma admiração por um determinado pai que leva seu filho para se divertir. Uma das donas de casa, aparentemente meio deslocada no grupo, aproxima-se do pai e conversam rapidamente, a partir de uma espécie de aposta entre as mulheres. Logo, suas crianças ficam amigas e eles passam a se encontrar no parque e na piscina pública, por causa da boa, e forçada, convivência das crianças.
Essa mulher, deslocada no grupo de donas de casa, e este homem, pai bonitão, têm em comum casamentos infelizes - por motivos diferentes, mas que geram nas duas personagens diversas dúvidas e frustrações. Rapidamente a aproximação entre os dois cresce e uma relação extra-conjugal tem início.
Paralelamente, e secundariamente, um pedófilo é solto e volta a morar na vizinhança; este, é vigiado incessantemente por um policial que não exerce mais sua profissão, por motivos que só são revelados no desenrolar dos fatos.
Acho que esse foi o maior problema: a história paralela não parece necessária, não parece diretamente ligada à principal. Enquanto o casal infiel se aproxima, conversa, transa (em cenas impróprias para menores), a história do pedófilo e do policial parecem esfriar o filme. Tudo que a primeira tem de chamativa e interessante, a segunda parece não ter um motivo de existir. 
Mesmo no final do filme, quando a situação toda está no ápice da tensão e da emoção, a segunda história não encaixa. Apesar do final interessante e provocativo - das duas tramas - fica uma sensação de que as coisas não se completaram. Poderiam ser dois filmes diferentes.
Acredito que esse problema - ou o que na minha visão foi um problema - não aconteça no livro. Normalmente os autores desenvolvem muito mais as questões, os dramas, enfim, tudo o que cerca cada personagem. Boas passagens do filme devem ficar espetaculares no papel, coisas que  nitidamente foram resumidas para entrarem no longa.
Outra coisa: a maldita mania de trocar títulos. O original, Little Children - Criancinhas, Pequenas Crianças - faz todo o sentido do mundo, envolve todos os personagens. A dona de casa e o homem, que se ligam primeiramente pelos filhos, o pedófilo - enfim, pedófilo - e o policial que vigia o pedófilo para garantir a segurança das famílias. "Pecados Íntimos" remete apenas ao casal, ou aos casais, excluindo o resto do universo do filme.
Destaque para a interpretação de Kate Winslet, muito muito boa, mesmo. Aliás, o elenco todo, muito bom.
Um filme que podia ser brilhante, genial, mas que é bom, apenas.

Imagem da capa do cartaz retirada de: http://www.cranik.com/images/pecadosintimos.jpg

11 de julho de 2010

Férias

Nas próximas três semanas terei o prazer de fazer NADA. 
O recesso de julho chegou e só farei coisas interessantes, de verdade, como dormir até tarde, ficar acordado até a madrugada, lerei, lerei e lerei, caminharei, saírei no meio da semana, verei filmes e mais filmes, irei pra academia e vou comer muito. Enfim, é isso que se faz quando não há nada agendado, quando tem provas pra corrigir, quando o despertador não vai tocar 05:35h da manhã. 
Baixarei músicas e episódios de séries, arrumarei essa zona que é minha mesa de trabalho.
Já tenho uma lista de afazeres, já tenho ideias que nem vou divulgar aqui, mas que será concretizadas. De qualquer forma, a palavra do dia, pelos próximos 21 dias, é "descanso".

5 de julho de 2010

Apostei errado

Tempos atrás escrevi aqui que apostava no hexacampeonato mundial do Brasil. Obviamente, perdi, apostei errado. De qualquer forma, acho que a seleção perdeu em uma situação normal de jogo: tomou um gol, se assustou, tomou o segundo, se desequilibrou totalmente. E não adianta a Globo fazer todo esse quiprocó que tem feito, essa mesma situação já aconteceu com diversos times - seleções ou clubes (a Holanda, em 1974 perdeu a copa para a Alemanha por puro desequilíbrio; o Santos, em 2003 perdeu a Libertadores para o Boca também pelo mesmo motivo).
Claro, cada jogo tem sua circunstância, mas o que houve com o Brasil não foi nada alienígena. A Holanda caiu demais durante o jogo, fez teatro, encheu o saco; o juíz era um chato também, paralisações muito longas, explicações demais - e isso irrita qualquer um. Júlio César foi socar a bola, errou; Juan foi jogar pra lateral, jogou pra escanteio e tomamos o segundo gol; Kaká não fez nada; Luis Fabiano ficou no hotel. Infelizmente, tudo isso acontece com qualquer time, todos estão sujeitos.
O Brasil já saiu de copas em situações piores: em 66 não passou da primeira fase; em 2006, nem tentou reagir. Já tivemos seleções piores: em 90, um time fraco, em 86, uma seleção sem sal.
O que é realmente lamentável é o tanto de gente que muda de opinião só porque o time perdeu. Agora, a culpa é do Dunga, o Ganso (recém-operado, diga-se) deveria ter ido mesmo e o nervosismo do banco de reservas passou para o campo e por isso ninguém reagiu. Tem gente que não sabe pensar mesmo, não sabe ver o jogo nem ler uma situação com os próprios olhos, uma pena.

1 de julho de 2010

Números


Sempre que posso, escolho números ímpares. Em qualquer situação, se há uma escolha, a primeira coisa que olho é se o número é par ou ímpar. Inexplicável. E isso é assim desde sempre.
Nas disputas de par ou ímpar, sempre escolhia ímpar e sempre jogava algum número ímpar, de preferência mostrava os cinco dedos. Camisa de time, colete pra jogar na escola, preferência pelo 7 ou pelo 11. (nada de número 1, mas nesse caso é porque  o 1 vai no gol). Horário? Sempre alguma coisa com 15, tipo, 10:15h, 11:15h. Na vedade, aqui há uma ressalva: gosto do 0, também por algum moivo desconhecido, portando 09:30h, 12:10h, 08:50h são horários interessantes, assim como os próprios números 10, 20, 30, e assim por diante.
Às vezes o número 4 me causa alguma simpatia, mas só ás vezes. Por consequência, de vez em quando acho o 8 legal, já que é 4 + 4, assim como o 2 soa bacana, já que é metade de 4.
Talvez a implicância mesmo seja com o 6, completamente sem graça. Sei lá, me parece deslocado. É, acho que, afinal, essa é a conclusão deste post sem muito nexo: se prefiro os ímpares - 1, 3, 5, 7 e 9, gosto do 0 e simpatizo com 2, 4 e 8, sobra o 6, que não me representa absolutamente nada.

Imagem retirada de: http://flammarion.files.wordpress.com/2008/07/numeros.jpg